sexta-feira, 22 de julho de 2011

Guia: O que você precisa saber para montar um computador compatível com os games de última geração


Fernando Motta Para o TechTudo
Você quer montar a máquina dos seus sonhos para poder jogar todos aqueles games que o TechTudo tem anunciado, mas não tem a mínima ideia de como chegar a uma loja e fazer a compra certa sem que o vendedor te passe para trás?
O que você precisa saber é que, em computadores montados para os melhores jogos da atualidade, é necessário escolher muito bem cada uma das peças que vão compor a sua configuração. Afinal, os jogos modernos exigem cada vez mais recursos do equipamento, pois sempre utilizam as mais modernas tecnologias para conquistar o jogador.
Portanto, se você está pensando em montar um computador especificamente para se divertir nos mundos virtuais, já tenha em mente que você vai precisar investir alto em cada uma das peças para criar a máquina que tornará seus sonhos realidade.
Jogos como Crysis II – uma referência em qualidade gráfica de games para PC – assim como Shift 2, Dragon Age 2 e Street Fighter 4, ou jogos de MMO (jogos online para múltiplos jogadores em massa) como Call of Duty: Black Ops ou Left for Dead 2, exigem processadores topo de linha, vários gigabytes de memória RAM disponível, e ainda uma placa de vídeo dedicada com uma configuração poderosíssima. Se tudo isso não estiver bem alinhado, sua diversão pode se tornar um terror.
Crysis 2 (Foto: Divulgação)
Crysis 2 (Foto: Divulgação)

Além disso, processador, memória e placa de vídeo não são os únicos componentes com os quais você deve se preocupar. Cada mínimo detalhe é muito importante na hora de montar um computador desses. Falaremos sobre cada um a seguir:
Placa-mãe
A placa-mãe será a base para receber os componentes do computador que você está montando. Nela, você encaixará o processador, as memórias, a placa de vídeo (ou placas de vídeo, já que pode-se utilizar mais de uma), discos rígidos, unidade de leitura ótica (DVDs e Blu-rays) e outras placas externas. Portanto, atente-se na hora de escolher a placa-mãe correta, pois ela deve combinar perfeitamente com os demais componentes que você pretende comprar, como por exemplo, com a velocidade das memórias e o soquete usado pela CPU.
Deve também ser observada a quantidade de slots PCI Express e a sua velocidade. Placas de vídeo atuais podem ocupar até 2 desses slots e exigir uma velocidade de 16x para operarem em sua capacidade máxima. Há ainda a possibilidade de se usar mais de uma placa de vídeo em um mesmo computador, portanto, sua placa-mãe deverá ter uma quantidade de slots compatível com a quantidade de placas de vídeo que você deseja usar.
Processador
A afirmação é clichê, mas não custa lembrar de que o processador será o cérebro do seu computador. Se ele não acompanhar o desempenho dos demais componentes, o seu investimento não fará sentido. Portanto, escolha um bom processador, de preferência, dentre os modelos topo de linha, não importando qual a fabricante.
Processadores Core i5 e i7 (Foto: Divulgação)
Processadores Core i5 e i7 (Foto: Divulgação)

Existem modelos de processadores que são voltados para uso em netbooks ou computadores para usos mais simples, como navegação na Internet e edição de documentos de texto. Fuja deles. Escolha um processador que possua uma boa quantidade de memória Cache – um tipo específico de memória que fica alocado dentro do processador, e faz uma enorme diferença na velocidade –, possua mais núcleos, e que seja específico para desempenhar tarefas pesadas, como edição de imagens e, obviamente, jogos.
Em relação às fabricantes, atualmente podemos optar entre a Intel e a AMD. Ambas possuem processadores muito poderosos e competem páreo a páreo no quesito inovação tecnológica dos seus chips. Portanto, a escolha da marca será sua. Apenas lembre-se de que cada fabricante exige um modelo específico de placa-mãe, devido ao encaixe do soquete. Então, verifique se a placa-mãe que você está escolhendo será compatível com o processador.
Para jogar Crysis II, por exemplo, o jogador não poderá nem pensar em investir em um processador menos poderoso que um i5, da Intel, ou um Phenom X4 da AMD. Esses são alguns dos processadores mais modernos que essas empresas fabricam hoje.
Memória
Você escolheu um poderoso processador, de altíssimo clock e vários núcleos, e uma placa-mãe cheia de tecnologia. Então, deverá colocar memória suficiente para acompanhar tudo isso, ou senão, será como você ter uma Ferrari sem uma boa estrada para rodar com ela. Afinal, o processador precisa de memória para usar todo seu potencial, assim como a Ferrari precisa de uma boa e longa estrada para acelerar até sua velocidade final.
Memória Corsair DDR3 (Foto: Divulgação)
Memória Corsair DDR3 (Foto: Divulgação)

Mas não é apenas com a quantidade de memória que você deverá se preocupar. A velocidade com a qual ela processa os dados é tão importante quanto a quantidade de Gigabytes que você irá colocar. Se o processador que você escolheu se comunica com a placa-mãe a 1333 MHz, então a memória também deverá suportar essa velocidade. Se você instalar uma memória que opera a uma velocidade menor que essa, então tudo funcionará nessa velocidade menor e você jogará seu dinheiro no lixo.
Outra questão importante em relação às memórias é em relação ao resfriamento das mesmas. Como você está montando um equipamento de altíssimo desempenho, ele certamente aquecerá bastante quando estiver em pleno uso. Então, capacidade de dissipar essa temperatura será mais um detalhe com o qual você terá que se preocupar. Existem modelos de memória que possuem um dissipador de alumínio incorporado a elas, que ajuda do resfriamento e na manutenção do desempenho e da vida útil delas, e por isso são mais recomendadas nessa situação.
Quanto à quantidade de memória, verifique os requisitos necessários para rodar os games que você pretende jogar. Alguns podem precisar de menos ou de mais memória. Poderíamos orientar você a colocar 10, 12 ou mais GBytes de RAM, mas dependendo do jogo que você for jogar, isso pode ficar superestimado e você nunca usar toda a memória que possui. Portanto, o ideal é instalar a quantidade necessária, e caso precise, fazer apenas um upgrade de memória depois, já que não é difícil adquirir e instalar um novo pente. Mas pense em começar com, no mínimo, 4 GBytes.
Placa de vídeo
Certamente, o componente mais importante dentro de um computador destinado a jogos. A placa de vídeo também é conhecida por GPU (Graphics Processing Unit, ou unidade de processamento gráfico). Se você está montando um computador com essa finalidade, não pode em hipótese alguma cogitar a possibilidade de dispensá-las. E se você optar por usar uma placa embutida na placa-mãe (placa on-board), o seu destino será o de jogar Tetris e Pac-Man num emulador de 8 bits.
NVidia GeForce GTX 580 (Foto: Divulgação)
NVidia GeForce GTX 580 (Foto: Divulgação)

Esteja certo de que você precisará de uma GPU dedicada, afinal, como jogos têm como principal característica os gráficos, eles exigem uma grande capacidade do computador de processar essas imagens de forma rápida.
Existem muitos modelos de placas de vídeo no mercado, com diversas quantidades de memória e variados clocks, mas as fabricantes dos chips são basicamente NVidia e ATI. Assim como qual marca você escolherá para seu processador, a marca da placa de vídeo é questão de opção, pois não há grande diferença no desempenho em relação a elas.
Você deve sim se preocupar com a quantidade de memória dedicada da placa e com o clock, dependendo do tipo de jogo você deseja jogar. Se seu objetivo é em jogar MMOs pela Internet com os amigos, talvez você não precise de uma placa de última geração, com uma quantidade absurda de memória, afinal, nem sempre jogos assim possuem gráficos estupendos. Mas se o jogo que você quer tem gráficos perfeitos e exige o máximo de poder da GPU, invista na melhor placa de puder. Para jogar o mais novo Need for Speed ou Crysis II, você vai precisar de uma placa de vídeo com, pelo menos, 2 GBytes de RAM, seja ela da ATI ou da NVidia.
Alguns modelos de GPU usam 2 slots PCI Express, tamanha sua necessidade de se comunicar o mais rápido possível com a placa-mãe e o processador. Então, como dito no tópico sobre a escolha da placa-mãe, escolha aquela que possua a quantidade de slots disponíveis com a que você precisará para plugar sua placa de vídeo (ou placas de vídeo, já que é possível utilizar mais que uma para obter um desempenho ainda mais poderoso de gráficos).
Disco rígido
Jogos sempre ocupam bastante espaço em disco após sua instalação no PC. Por isso, vocêprecisar de bastante espaço em disco, principalmente se pretende ter vários jogos instalados. E, como durante o jogo, vários dados são buscados do disco, para evitar qualquer lentidão nesse processo é ideal que seu HD possua uma velocidade de resposta alta.
Atualmente, temos a opção dos discos rígidos SSD (Solid State Drives), que são discos rígidos que usam a mesma tecnologia que pendrives, por isso são bem mais rápidos na busca, leitura e escrita de dados. Porém, esses discos são bem mais caros e, normalmente, possuem bem menos espaço que um disco rígido tradicional. Enquanto encontramos discos rígidos tradicionais com 1 TByte ou mais de espaço, os discos SSD costumam ser encontrados com aproximadamente 100 GBytes.
Uma boa sugestão para investir certo é adquirir um disco SSD e um outro tradicional, mas com mais espaço. Assim, você poderia usar o SSD para aqueles jogos que costuma jogar mais, ou são mais pesados, e os demais jogos você instalaria no HD comum. Se seus jogos não são tão pesados, um HD comum com um bom espaço físico já te atenderá perfeitamente.
Battlefield 3 (Foto: Divulgação)
Battlefield 3 (Foto: Divulgação)

Drive ótico
Jogos normalmente vêm em mídias óticas, como DVDs e discos Blu-ray. Portanto, não se esqueça de escolher um leitor ótico, mas que também seja capaz de gravar discos, para o caso de você desejar fazer uma cópia para guardar (não há ilegalidade em fazer cópias de backup para consumo próprio) ou fazer backup dos seus jogos salvos.
Fonte de energia
Você está montando seu PC com apenas peças de primeira linha. Então, a energia que alimentará toda essa potência precisa ser de primeira linha também. Você não colocaria qualquer gasolina na sua Ferrari, certo? Ela merece um combustível aditivado e de procedência garantida.
A mesma coisa acontece com a energia elétrica do seu PC. Não adianta nada investir em um belo processador, uma excelente placa de vídeo, velozes memórias, mas instalar uma fonte de alimentação que não é capaz de fornecer a energia necessária para isso. Fontes de energia comuns costumam variar a potência fornecida aos componentes do seu computador, podendo causar mau funcionamento e até mesmo queimá-los. Além disso, elas nunca cumprem o que prometem: se a potência nominal é de 500 watts, pode ter certeza de que elas nunca chegarão a isso.
Por essa razão, pegue uma "fonte de potência real", que são fabricadas com componentes elétricos de qualidade – coisa que você pode sentir segurando uma fonte comum e uma fonte de valor real nas mãos, onde verá que a real é bem mais pesada e robusta – além de garantir a potência nominal. Algumas delas são capazes de ajustar a potência de acordo com a demanda. Por exemplo, se você está apenas fazendo uma pesquisa na Internet, ela ajustará para um consumo menor de energia, já que isso não demanda muitos recursos de processamento. Mas, enquanto você estiver jogando, a potência será ajustada para funcionar com sua capacidade máxima.
Quanto à potência necessária para a fonte, tente verificar nos manuais dos componentes quanto de potência eles precisam. Normalmente isso vem bem especificado, principalmente nas placas de vídeo.
Gabinete
Tenha uma coisa em mente: sua máquina, com todas essas peças, esquentará muito. Se você prender tudo isso em uma caixa de fósforos, ela vai pegar fogo (sem trocadilhos). Então, escolha um gabinete espaçoso com ventoinhas que ajudarão na circulação do ar.
Gabinete Thermaltake (Foto: Divulgação)
Gabinete Thermaltake (Foto: Divulgação)

Existem diversas marcas especialistas em desenvolver gabinetes específicos para computadores de gamers. Todas elas produzem caixas bem arejadas, com ventoinhas espalhadas por todos os cantos, e até mesmo controles externos para você ligar, desligar ou ajustar a velocidade de rotação desses ventiladores (apesar de existirem também gabinetes que fazem esse ajuste automaticamente, de acordo com a demanda de processamento).
Em relação ao visual dos gabinetes, muitos possuem luzes de neon, partes transparentes, desenhos etc. Isso se trata apenas de uma questão de estética, pois nada disso fará diferença no desempenho final da máquina. Escolha aquele que te deixe mais à vontade.
Teclado e mouse
Sim, a dupla teclado e mouse é muito importante para os gamers. Afinal, são eles quem farão a comunicação entre as ações do jogador e o jogo. Se eles não responderem com precisão, isso poderá ser fatal (dentro do jogo, claro).
Existem no mercado teclados e mouses desenvolvidos pensando diretamente nos jogadores. Mouses com diversos botões extras e teclados com teclas posicionadas para uma ação mais rápida na hora da necessidade. A marca Razer é especialista nesse quesito. Nós inclusive já publicamos matérias sobre produtos Razer aqui no TechTudo. Veja uma opção de teclado da Razer nessa matéria e uma de mouse nessa outra.
Monitor
Gamers costumam investir alto em monitores. Estão certíssimos, pois é para ele que ficarão olhando o tempo todo enquanto jogam. Um monitor com uma boa qualidade de imagem e uma tela com um tamanho que permita ver todos os detalhes dos mundos virtuais é imprescindível. Mas como placas de vídeo atuais costumam vir com diversas saídas HDMI e DV-I, e não apenas a VGA padrão, pode-se cogitar usar uma TV para se divertir com os jogos no PC na sala da casa.
Conexão com a Internet
Nem precisa avisar que, se o seu objetivo é se divertir online com um MMO, você precisará de uma boa conexão com a Internet. Até mesmo para jogos que não são online, uma conexão é importante, pois muitos necessitam instalar pacotes de atualização grandes, o que pode gerar uma longa espera se a sua conexão for pequena.
Se você não quer passar raiva com lag (travamento no jogo devido à demora para carregar os dados) durante o jogo, esqueça os modems de conexão via 3G, pois esse tipo de conexão é muito instável. Invista em uma conexão DSL ou via Cable Modem.
shift 2 (Foto: Divulgaçãos)
Shift 2 (Foto: Divulgaçãos)

Sistema Operacional
Sim, o sistema operacional é tão importante em um computador para jogos quanto qualquer componente de hardware. A começar pela definição entre uma versão de 32 ou de 64 bits do sistema. Se a quantidade de memória a ser instalada é maior que 3,2 GBytes, é obrigatório que o sistema operacional seja de 64 bits, pois os sistemas de 32 bits não reconhecem mais que essa quantidade.
Outra coisa importante sobre o S.O.: jogos modernos requerem o DirectX 11, que só é disponível para as versões Vista e 7 do Windows.
Conclusão
Montar um PC específico para games pode ser uma tarefa nada fácil. Tudo depende do tipo de jogos que você pretende ter instalado para se divertir. O que o jogador deve ter em mente é que ele terá que investir alto, muito mais alto do que uma pessoa que quer um computador apenas para navegar em sites.
O valor que será investido também varia de acordo com os jogos desejados. Pode-se ter um bom computador, que roda uma boa leva de games legais, gastando menos que R$ 2.000. Mas também, pode ser necessário gastar mais de R$ 10.000 para ter a melhor máquina para rodar os games mais quentes da atualidade. Tudo vai depender de quanto você tem no bolso.
Mas, como no mundo da tecnologia tudo muda muito rápido, um computador que hoje representaria o máximo em capacidade para games pode ficar obsoleto dentro de poucos meses, pois novos produtos são lançados quase que diariamente. Por isso, não nos prendemos em especificar modelos de placas e componentes nesse tutorial.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A internet é reflexo do que somos (e vice-versa)

Fonte: http://www.techtudo.com.br/platb/internet/2011/06/20/a-internet-e-reflexo-do-que-somos-e-vice-versa/

No post anterior, destaquei ferramentas e serviços na internet que passaram a existir nos últimos 10 anos e que mudaram completamente nossa maneira de lidar com a informação, com os outros e com nós mesmos.
Muitos leitores sugeriram outros nomes para a lista, como MySpace e eBay, entre outros. Na verdade, seria quase infinita uma lista exaustiva de sites que marcaram suas épocas ou que pavimentaram o caminho para sucessores mais famosos.
Isso não atrapalha o debate sobre o ponto que prometi abordar hoje: o que tanta novidade em tão pouco tempo fez com nossas cabeças?
Um site pode ser legal, pode ser uma mão na roda, ocupar nossas horas. Mas só um ecossistema inteiro de serviços, conteúdo e aplicações pode mudar nossa maneira de ver o mundo. E a internet e sua miríade de analogias biológicas é esse ecossistema complexo, mutante e desafiador.
Em 1999, a bióloga Deborah Gordon lançou um livro chamado “Ants at Work” (Formigas Trabalhando), com os resultados de anos estudando formigas e suas colônias. Entre as muitas descobertas estava uma teoria curiosa: embora cada formiga fosse surpreendente sofisticada e autônoma, capaz de assumir múltiplas funções dentro da sociedade, o formigueiro em si se comportava como um ser vivo único. É como se o bicho fosse o formigueiro, e as formigas fossem apenas células e órgãos.
Ela descobriu que formigueiros nasciam, se reproduziam e morriam. Que se alimentavam e produziam dejetos. Tudo tal e qual outros seres vivos. Mas o formigueiro não tem um cérebro. A rainha não “manda geral” como podemos supor. Ela cumpre um papel, tanto quanto seus milhões de súditos. Então quem manda? Quem pensa pelo formigueiro? Seu cérebro coletivo.
Quando a gente olha para o cérebro humano, especialmente para um tipo de reprodução chamada conectomo (tradução livre do inglês connectome), ele se parece com uma gambiarra de fios, nós e ligações entre eles. Essa gambiarra não é igual de uma pessoa para outra, e nem é estática ao longo de nossas vidas. Nossos cérebros se reconfiguram a todo instante, com base nas informações e estímulos que absorvemos e nos raciocínios que exercitamos.
Esse desenho é mais ou menos assim:


A primeira vez que me deparei com um conectomo, numa palestra sobre o assunto, a imagem me chamou a atenção pela grande semelhança com outra, esta última bem presente no meu dia-a-dia: um mapa da internet. Como esse:


Nessa hora você fala “Ohhhh”. Sim, são muito parecidos. E não acredito que seja por acaso. Afinal, a internet é o formigueiro que nós, formiguinhas, construímos a cada clique. As máquinas, códigos e robôs por traz de tudo são os neurônios, se reconfigurando a cada novo “enter”, a cada novo “clique”, a cada novo “curti”. A internet é um reflexo de quem somos, de como pensamos. E nós cada vez mais somos um reflexo da internet.
Estamos mudando. E posso destacar aqui quatro novas facetas desse Homo Digitalis:
- O Eu Coletivo
- Eu Social
- Eu Transparente
- Eu consumidor
O Eu Coletivo é figura recorrente nos meus textos. É o humano cujo cérebro se expande além do corpo. Está na cabeça, mas também na Wikipédia, no Evernote, na agenda de aniversário do Orkut. Que compartilha conteúdo, que aprende e ensina como jamais na história da humanidade.
Cada vez que compartilhamos conhecimento, num blog, comunidade ou vídeo, estamos construindo uma inteligência coletiva, um cérebro virtual a ser acessado por qualquer um. Cada vez que aprendemos algo nessas ferramentas, estamos conectando nossos neurônios a esse sexto sentido virtual, um sentido de onisciência e onipresença.
O Eu Social é esse bicho capaz de ter um milhão de amigos sem precisar ser o Roberto Carlos. Um animal tão social que consegue manter vínculos com centenas de pessoas. E que descobre que as influencia e é influenciado por elas. É um bicho que leva à democratização das celebridades. Todos serão famosos por 15 minutos. Uma vez ouvi uma adaptação pertinente: na verdade, todos serão famosos ao menos para 15 pessoas. E quando todos forem VIP? Ninguém será VIP?
O Eu Transparente está ligado a outro ponto recorrente: a privacidade. Não há rede social sem se compartilhar parte de sua vida particular. E, na outra ponta, há a evasão de privacidade, quando optamos por conta própria por nos expor. Basta observar o comportamento da turma mais jovem com Twitter, fotos e vídeos para ver como nossa relação com a própria imagem, com o próprio corpo, mudou.
Por fim temos o Eu Consumidor, evidenciado nas novas formas de se negociar – das compras coletivas ao financiamento conjunto, o chamado crowdfunding – e em nossa impaciência com as falhas em produtos e serviços. O resultado? Todo mundo xingando muito no Twitter. E, com isso, mudando todo um mundo capitalista que precisa rever suas formas de produzir, entregar e, especialmente, cativar clientes.
É cedo demais para dizer se há mais mudanças. Ou se elas vão durar para sempre. E é quase impossível se analisar um cenário de dentro dele. Precisaremos deixar o tempo passar e conferir tudo isso em retrospecto. Até lá, quem sabe, já não faremos parte de um outro formigueiro, ainda mais repleto de novidades e revoluções?

terça-feira, 21 de junho de 2011

História da Programação: Como tudo começou!

por Raphael PH Santos 


Estranho, pouco se fala nas faculdades de Computação sobre História da Programação, apesar de muito ser falado sobre o passado dos computadores, da internet ou das telecomunicações. Será que é chato assim? Você sabia que o primeiro programador é na verdade uma mulher? O que uma máquina de tear tem a ver com esse assunto?
Uma vez um professor disse durante uma aula de Fundamentos de Sistemas de Informação, lá no começo do curso: “Eu gostaria que vocês saíssem daqui pelo menos sabendo quem é Alan Turing“. Realmente, o glorioso Professor Paulo Jucá (se manifeste se ler isso) fez com que terminássemos aquela disciplina sabendo quem é Turing (em outro artigo, falarei sobre a Máquina de Turing) e a importância dele para a informática. Porém, mesmo já tendo feito as primeiras cadeiras de Programação, muito tempo depois é que vim descobrir outro nome importantíssimo para minha profissão: Ada Lovelace, a pessoa que começou esse negócio de programar. Sim, uma mulher.
É até estranho ser uma mulher a detentora do título de primeira programadora da História, uma vez que são raras as mulheres na informática, ainda mais programando. As mulheres geralmente ocupam mais as vagas de Análise de Sistemas ou de Qualidade de Software.
Ada Augusta Byron King, a Condessa de Lovelace, escreveu um programa para ser utilizado na máquina analítica de Charles Babbage. Essa máquina é considerada o ponto de partida dos computadores eletrônicos. A Máquina de Babbage foi apresentada como proposta (já que era difícil de ser contruída) em 1833, patrocinada pela Universidade de Cambridge, da qual, em 1823, Babbage ganhara uma bolsa para conceber uma calculadora com capacidade para até a vigésima casa decimal.


O algoritmo que Ada escreveu entre 1842 e 1843 calculava a sequência de Bernoulli, conhecida também como a Lei dos Grandes Números. Segundo esse teorema, caso se conheça a probabilidade de ocorrência de um evento num experimento aleatório, será possível indicar quais são as expectativas da frequência da sua ocorrência uma vez que o mesmo experimento seja repetido um número considerável de vezes sob condições semelhantes. Cara ou coroa, por exemplo. Por outro lado, se é desconhecida a probabilidade de um evento, mas o número de experimentos é muito grande, a sua probabilidade pode ser também aproximada. Teorema bastante estudado na teoria dos jogos.
Erram alguns ao dizer que Ada Lovelace implementou o algoritmo. Na verdade, o que Ada fez foi traduzir e estudar as memórias sobre a Máquina de Babbage escritas por Luigi Menabrea, um estudante do proposto invento. Com esse material em mente, Ada escreveu um artigo. Neste, descreveu o passo a passo de um método para calcular os tais Números de Bernoulli com a máquina analítica. Como a História se atém a documentos para definir marcos e fatos, esse artigo é considerado o primeiro programa de computador.
O TEAR DE JACQUARD
Há quem duvide que Ada é a primeira programadora. Se voltarmos um pouco no tempo, em 1804 especificamente, encontramos a história de Joseph-Marie Jacquard, um francês que inventou o Tear Mecânico. Não contesto que esse famoso indivíduo pode ser considerado o pai da programação. Olha só a história.
Ainda novo, foi dada uma tarefa a Jacquard, a de alimentar os teares com novelos e linhas coloridas para formar os desenhos nos tecidos que estavam sendo fiados. Uma tarefa puramente manual e chata, pois ele tinha que ficar trocando os fios e as linhas a cada passagem da laçadeira. Jacquard percebeu que as mudanças seguiam uma certa lógica e inventou um processo de cartões perfurados que definiam padrões nas laçadeiras e assim o trabalho do tecelão seria trocado para algo automático.


O inventor concebeu também um tear mecânico capaz de ler esses cartões perfurados. Em 1801 foi a primeira demonstração prática do invento. Nesse caso, os padrões em cartão perfurado que o francês inventou para as máquinas de tear podem ser considerados programas, no mínimo algoritmos. É tanto que os primeiros computadores tinham uma interface que recebiam algoritmos em cartões perfurados para computar informações. Fortran, por exemplo, é uma linguagem puramente em cartão perfurado.
Mais tarde, assim como Jacquard, o americano Herman Hollerith percebeu que conseguiria codificar informações em cartões perfurados. O propósito foi codificar os dados do censo de 1890 dos Estados Unidos nos tais cartões. Para tanto, ele também concebeu diversas máquinas elétricas que somavam a contagem desses dados. Hollerith é um dos fundadores da IBM.


QUEM FOI MESMO O PRIMEIRO?
É complicado afirmar mesmo quem foi o primeiro programador. Eu fico com o Tear Mecânico de Jacquard. Apesar de considerar Ada um dos nomes mais importantes para a programação. Afinal, ela registrou academicamente o processo de se conceber um algoritmo, além de já tratar de sua implementação em uma máquina de fato.
Jacquard, foi além. Viu o problema, definiu a solução e implementou-a. Se isso não é programar, eu não sei o que é. Na dúvida, digamos que Ada é a mãe da programação e Jacquard o pai. Que brega!
CURIOSIDADES
Em 1953, a máquina de Babbage foi redescoberta e o algoritmo que Ada propôs foi implementado. Os dois entraram para a História como o primeiro computador e software, respectivamente.
O Departamento de Defesa dos EUA registrou em 1980 a linguagem de programação com o nome de ADA, em homenagem a Lovelace, a primeira programadora.
Por conta da ideia de Herman Hollerith, os cálculos do censo de 1890 duraram apenas um ano. Para se ter ideia, os de 1880 demoraram sete anos para serem completados.
Quatro corporações foram fundidas para formar a Computing Tabulating Recording Corporation, uma delas, em 1911, foi a firma de Hollerith. Sob a presidência de Thomas J. Watson, a fusão foi nomeada de IBM.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ford passa a oferecer Fusion V6 com tração dianteira por R$ 94.360

Fonte:http://g1.globo.com/carros/noticia/2011/05/ford-passa-oferecer-fusion-v6-com-tracao-dianteira-por-r-94360.html

Modelo é R$ 9.000 mais em conta que a versão V6 com tração integral.
Motor 3.0 V6 entrega 243 cavalos de potência e 30,4 mkgf de torque.

Do G1, em São Paulo
Em busca de maior competitividade no mercado brasileiro, a Ford passa a comercializar no país o Fusion V6 com tração dianteira (FWD). Com três anos de garantia, o sedã parte de R$ 94.360, R$ 9.000 mais em conta que a opção com tração integral (AWD). O sedã também é oferecido na configuração 2.5 e Hybrid (híbrida).

fusion (Foto: Divulgação)
Versão V6 do Fusion era oferecida apenas com tração integral (AWD) (Foto: Divulgação)

Equipado com motor 3.0 de seis cilindros, o Ford Fusion com tração dianteira desenvolve 243 cavalos de potência e 30,4 mkgf de torque. A transmissão é automática (SelectShift) de seis velocidades que permite a troca das marchas por meio de botões localizados na manopla.
O Fusion V6 FWD traz bancos revestidos em couro, ar-condicionado digital, sistema multimídia Sync Media System (conectividade Bluetooth, USB e iPod), ajuste elétrico dos bancos dianteiros, seis airbags, tela de seis polegadas sensível ao toque e comando de voz para áudio, ar-condicionado e telefone.
Em relação à versão com tração integral, a FWD não tem sistema de monitoramento de pontos cegos com alerta de tráfego cruzado (Blis), câmera de ré e sensor de chuva. Teto solar elétrico também não é opcional, como na opção AWD.

As cervejas mais fortes do mundo


As cervejas mais fortes do mundo O brasileiro é apaixonado por cerveja, mas por aqui não temos a pretensão de que a “loira gelada” seja uma bebida forte. Lá fora é diferente: eles lutam pelo título da “cerveja mais forte do mundo” e trabalham para aumentar cada vez mais o teor alcoólico de suas composições.  Veja quais foram as últimas etapas dessa competição: 1.       Schorschbräu  - Schorschbock   A marca alemã deu ínicio a competição da “cerveja mais forte do mundo” quando lançou a charmosa garrafa de cêramica de 330ml, sofisticada e selada manualmente com 43% de teor alcoólico. Parecia invencível! 2.       Brew Dog –  The End of History No dia seguinte ao lançamento da concorrente, a escocesa BrewDog pareceu chegar ao limite do teor alcoólico e da bizarrice com a The End of History: uma cerveja com 55% de teor alcoólico e embalada com animais empalhados, como esquilos e lebres. 3.       ‘t Koelschip - Start the FutureUma semana depois, a marca holandesa ‘t Koelschip  assumiu o posto de “cerveja mais forte do mundo”, com a Start the Future e seus 60% de teor alcoólico. Ela consegue ser mais forte do que whisky e cachaça! Para se ter uma idéia, o teor alcoólico das marcas que encontramos no supermercado aqui no Brasil variam entre 4% e 6%. Você encararia uma cerveja com essa quantidade de ácool? Comente! Fotos: Wimbussels e Digital News Room
As cervejas mais fortes do mundo

O brasileiro é apaixonado por cerveja, mas por aqui não temos a pretensão de que a “loira gelada” seja uma bebida forte. Lá fora é diferente: eles lutam pelo título da “cerveja mais forte do mundo” e trabalham para aumentar cada vez mais o teor alcoólico de suas composições.

Veja quais foram as últimas etapas dessa competição:

1.       Schorschbräu  - Schorschbock 
A marca alemã deu ínicio a competição da “cerveja mais forte do mundo” quando lançou a charmosa garrafa de cêramica de 330ml, sofisticada e selada manualmente com 43% de teor alcoólico. Parecia invencível!

2.       Brew Dog –  The End of History
No dia seguinte ao lançamento da concorrente, a escocesa BrewDog pareceu chegar ao limite do teor alcoólico e da bizarrice com a The End of History: uma cerveja com 55% de teor alcoólico e embalada com animais empalhados, como esquilos e lebres.

3.       ‘t Koelschip - Start the FutureUma semana depois, a marca holandesa ‘t Koelschip  assumiu o posto de “cerveja mais forte do mundo”, com a Start the Future e seus 60% de teor alcoólico. Ela consegue ser mais forte do que whisky e cachaça!

Para se ter uma idéia, o teor alcoólico das marcas que encontramos no supermercado aqui no Brasil variam entre 4% e 6%. Você encararia uma cerveja com essa quantidade de ácool? Comente!

Fotos: Wimbussels e Digital News Room

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Seu computador está seguro? Teste a eficácia do seu antivírus

  Nível: Intermediário

Passos: 4

A eficácia de um antivírus pode ser avaliada de acordo com vários critérios. Um dos principais é a capacidade que o programa tem de detectar vírus e arquivos maliciosos presentes ou em execução no sistema e alertar os usuários sobre a ameaça. Nesta dica, mostraremos como criar um arquivo que simula um vírus para verificar se o seu antivírus é capaz de identificá-lo, exibindo o alerta de ameaça.

Seu computador está seguro? (Foto: Arte/TechTudo)
Seu computador está seguro? (Foto: Arte/TechTudo)

Importante: o arquivo em questão é criado no bloco de notas ou qualquer outro editor de texto e não é capaz de causar nenhum dano ao sistema. Trata-se de um EICAR, um arquivo de teste de 68 bytes, composto por uma sequência de caracteres e utilizado pela indústria para testar a eficácia de softwares antivírus.
Passo 1. Abra o bloco de notas do Windows e copie o seguinte código: X5O!P%@AP[4\PZX54(P^)7CC)7}$EICAR-STANDARD-ANTIVIRUS-TEST-FILE!$H+H*

Teste de detecção de vírus (Foto: Reprodução/TechTudo)
Teste de detecção de vírus (Foto: Reprodução/TechTudo)

Passo 2. Clique em "File" (Arquivo) e selecione a opção "Save as..." (Salvar como).
Passo 3. Dê qualquer nome ao arquivo criado, determine uma extensão qualquer e clique em "Save" (Salvar). Exemplo: virus.exe
Teste de detecção de vírus (Foto: Reprodução/TechTudo)
Teste de detecção de vírus (Foto: Reprodução/TechTudo)

Ao ser salvo, o arquivo deve ser automaticamente reconhecido pelo seu programa antivírus como uma ameaça e uma tela de alerta deverá ser exibida, como a tela abaixo.

Teste de detecção de vírus (Foto: Reprodução/TechTudo)
Teste de detecção de vírus (Foto: Reprodução/TechTudo)

Passo 4. Existe ainda um tipo de variação do código do EICAR. Para testá-lo, repita os passos acima utilizando o seguinte código no bloco de notas:
X5O!P%@AP[4\PZX54(P^)7CC)7}$EICAR-ANTIVIRUS-TEST-FILE-ALTERADO!$H+H*
saiba mais

Nesse caso, o arquivo será detectado como um vírus de nome "EICAR.mod", igualmente inofensivo ao computador.
O teste acima é apenas uma forma de verificar a eficácia do antivírus quanto à sua capacidade básica de detecção, visto que os arquivos de teste são amplamente conhecidos. O não reconhecimento desses arquivos pode representar uma vulnerabilidade do sistema ou desatualização do programa antivírus.

Do mesmo modo, um antivírus não pode ser considerado totalmente eficaz por detectar o arquivo EICAR, não significando, necessariamente, que o computador está protegido contra ameaças mais avançadas.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Coisas que você precisa saber para comprar um bom notebook em 2011

Pensando em adquirir um novo notebook? Então fique ligado nas nossas dicas para comprar um modelo com as tecnologias mais duradouras.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/10211-coisas-que-voce-precisa-saber-para-comprar-um-bom-notebook-em-2011.htm#ixzz1NBYx2MmF




Possuir eletrônicos com as mais recentes tecnologias não é para qualquer um. Em se tratando de informática, é ainda mais difícil, afinal, é preciso ter muito dinheiro para bancar as atualizações constantes de hardware. Felizmente, quando o assunto é notebook, não é necessário realizar muitas modificações.
Apesar disso, muitos consumidores adotam o costume de trocar de laptop uma vez por ano. E é nesse momento que surge a dúvida crucial: afinal, qual modelo devo adquirir? Em 2011, essa decisão ficou um pouco mais complicada, pois surgiram diversos novos processadores e tecnologias.


Pensando nisso, o Tecmundo optou por elaborar este artigo para informar sobre quais configurações devem ser observados na hora de comprar um notebook. Entretanto, antes de começarmos, devemos salientar algo bem importante.
O melhor notebook não é necessariamente o mais caro, pois tudo depende do que é melhor para você. Portanto, não fique se preocupando em seguir todas as nossas dicas, aproveite algumas como base e pesquise muito antes de comprar.


Processador: apostando certo

Como sempre, o primeiro item a ser definido em uma nova máquina é o processador. E como já é de praxe, volta a velha novela: AMD ou Intel? Bom, como estamos falando de CPUs para notebooks, o foco nem sempre é o desempenho, por isso, tudo depende.
Recentemente as duas fabricantes lançaram novos modelos de processadores, o que torna as escolhas um pouco mais complicadas. Ambas possuem CPUs voltadas para quem busca desempenho, modelos para economia de energia e até processadores com chip gráfico integrado.
Intel Core de segunda geração

Basicamente vamos dar destaque a duas linhas de processadores que valem a pena. Se você for optar por Intel, procure adquirir um notebook com CPU Intel Core de segunda geração. Não importa se você necessita de um i3, i5 ou i7. O essencial é observar se o notebook realmente conta com um modelo da nova linha da Intel.
Já se você vai optar por um notebook com AMD, talvez seja uma boa ideia decidir-se por um modelo com os novos processadores AMD Fusion (veja abaixo quais modelos compõem essa linha).
Poucas marcas fornecem computadores com essas CPUs, mas existem notebooks de qualidade com esse tipo de chip, o qual é muito econômico. Se você gosta de AMD ou se vai tentar mudar de rumo com a rival da Intel, talvez alguns notebooks da Sony possam satisfazer suas necessidades.
  • Processadores AMD Fusion da linha Zacate: E-240 / E-300 / E-350 / E-450

AMD Fusion

Memória DDR3

Ao optar por um computador com um dos processadores citados acima, já fica evidente que a memória instalada será do tipo DDR3. Todavia, se você atentar para os mínimos detalhes, não basta que a memória seja do padrão DDR3, mas também é crucial que a velocidade dela seja compatível com o desempenho que você almeja.
Caso você não vá comprar um notebook com um processador muito recente, deve optar por um laptop com memórias DDR2 de alta velocidade. Para o padrão DDR3 é interessante utilizar memórias que operem a 1.333 MHz; já para os módulos DDR2 a velocidade de 800 MHz é a mais comum.


Portas USB 3.0 são bem-vindas

A evolução não ficou apenas nos itens internos dos computadores. Os dispositivos externos também evoluíram e com isso apareceu o padrão USB 3.0. Acontece que encontrar um notebook com portas USB de terceira geração não é fácil. Aliás, até se encontra, porém o difícil mesmo é pagar o valor cobrado por computadores que tragam conexões com a especificação.


USB 3.0
Caso o modelo que você escolha ainda não traga portas USB 3.0, verifique se ele traz um mínimo de portas 2.0. Alguns modelos trazem apenas duas conexões USB 2.0, o que pode ser considerado muito pouco. O ideal é optar por um notebook com três ou quatro espaços para conectar dispositivos USB 2.0.


O HD ainda prevalece

O armazenamento dos notebooks teve evoluções de um ano para cá. Os drives SSD já são oferecidos em tamanhos maiores e estão deixando os HDs para trás no quesito velocidade. Entretanto, com grandes vantagens vem um grande preço. Sendo assim, a menos que você tenha dinheiro sobrando, a opção mais viável (e mais do que excelente) continua sendo os discos rígidos.
Não podemos sugerir um tamanho específico de HD, afinal, tudo depende do quanto de espaço você precisa. A maioria dos notebooks está vindo com modelos de 320 GB ou 500 GB, tamanhos mais do que suficientes para armazenar muitos vídeos em alta definição e prontos para guardar os jogos mais recentes.



Notebook VAIO VPC-YB15AB Rosa (Fonte da imagem: Divulgação/Sonystyle)

Outra boa ideia é observar a quantidade de rotações por minuto do HD. Existem modelos de 5.400 RPM e 7.200 RPM, sendo que cada um possui suas vantagens. Os discos rígidos de 7200 RPM tendem a serem mais velozes, todavia, aquecem mais e são mais propensos a erros. Já os de 5.400 RPM perdem no quesito velocidade, mas garantem a segurança dos dados com baixas temperaturas.


Placa de vídeo razoável é interessante

Comprar um notebook com placa de vídeo dedicada custa caro, o que força os brasileiros a adquirirem modelos com placas gráficas integradas. Em geral, o desempenho das placas onboard é suficiente para a maioria das atividades multimídia e inclusive é aceitável para executar alguns games com gráficos de baixa qualidade.
Acontece que tudo está evoluindo e você não pode ficar para trás. Portanto, escolher um notebook com uma placa de vídeo razoável é uma boa tática para não ter de trocar de computador tão cedo. Como sempre, não podemos indicar outras marcas além de AMD e NVIDIA. As duas principais fabricantes de chips gráficos ainda continuam gerando os melhores resultados em notebooks.


Notebook VAIO VPC-EE47FB (Fonte da imagem: Divulgação/Sonystyle)

Claro, se você não encontrar um computador com Radeon ou GeForce, uma Intel HD Graphics deve ser suficiente para assistir a filmes em Blu-ray e realizar algumas outras atividades. Em se tratando de placa gráfica, vale o mesmo conselho: procure optar por um notebook com placa de vídeo de última geração. Por exemplo: se for um PC com AMD Radeon, então que seja um que traga um modelo da série 6000.


Conectividade de última geração

Pode parecer besteira, porém não podemos deixar de frisar a importância de optar por um laptop compatível com as redes 802.11n. E mais, não basta ser compatível com o padrão 802.11n Draft: o modelo escolhido deve ser compatível com o protocolo final. Essa especificação é importante, pois cada vez mais redes estão adotando o novo padrão e, claro, seu notebook não pode ficar de fora das redes wireless.
Comprar um notebook compatível com Bluetooth também não é má ideia. Mesmo que você não tenha um smartphone ou outro dispositivo que utilize essa tecnologia, ter o recurso em seu PC é uma ótima vantagem, pois no futuro você provavelmente vai adquirir um produto compatível com esse modo de transmissão de dados. Vale salientar que o Bluetooth já está na versão 3.0, portanto, busque um computador equipado com o padrão mais recente.


Blu-ray é o futuro

Estamos chegando ao fim de nossas dicas, mas claro que não poderíamos esquecer-nos de falar sobre o leitor ótico. Ainda que os gravadores de DVD sejam perfeitos para a maioria das atividades, você deve ter em mente que um computador com uma CPU recente deve contar com o que há de melhor.
Notebook VAIO VPC-F135FB (Fonte da imagem: Divulgação/Sonystyle)

Assim, nada mais óbvio do que comprar um laptop com Blu-ray. Você não concorda? Bom, vamos explicar o porquê dessa recomendação. Primeiro que os filmes em Blu-ray já trazem conteúdo em alta definição, o que significa que você vai poder desfrutar de todo o poder de processamento do computador. E para melhorar, os discos Blu-ray estão cada vez mais baratos, o que significa que em breve os DVDs devem ser abandonados.


Não se esqueça de alguns detalhes importantes!

Muito bem, depois de tanta tecnologia, você pode ter ficado confuso e não ter a mínima noção de qual notebook vai escolher. Pois bem, como citamos no início deste artigo, é importante você adquirir um modelo que agrade as suas expectativas, mas também é primordial pensar no bolso.
Além disso, de nada vale adquirir o notebook mais potente do mercado, sendo que a bateria dele dura apenas uma hora. Com processadores econômicos, como o AMD Fusion, é possível conseguir usar o notebook por mais de cinco horas tranquilamente.
Na hora de comprar, também é importante estar atento quanto às conexões do notebook. Usuários que vão usar um monitor externo devem buscar um computador com DisplayPort ou HDMI. Já quem vai apenas usar o PC para exibir vídeos na tela de LCD (Plasma ou LED) não pode deixar de escolher um modelo com HDMI (não precisa ser o padrão 1.4, apesar de que notebooks com essa característica são mais interessantes).


Notebook VAIO VPC-SB15GB (Fonte da imagem: Divulgação/Sonystyle)

E por falar em vídeos, vale lembrar a importância em adquirir um notebook com tela de alta definição. Nem citamos a questão da tela ser do tipo LCD com iluminação de LED, pois todos os novos notebooks vêm com esse tipo de display, todavia, ter um PC que execute vídeos em 720p ou até 1080p é mais do que imprescindível.
Já escolheu o seu novo notebook? Tem algum modelo para indicar? Deixe suas sugestões e dicas nos comentários!


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/10211-coisas-que-voce-precisa-saber-para-comprar-um-bom-notebook-em-2011.htm#ixzz1NBZ8lGcS